domingo, 26 de fevereiro de 2012

ESCAPAMOS POR UM TRIZ...


Uma das melhores fases da nossa vida, posso dizer, dos meninos e minha, foi quando resolvi ensinar ao Pedro e ao Frederico a dirigir.
Morávamos na Raja Gabaglia e saíamos aos domingos pela manhã em direção ao Bairro Buritis, inóspito naquele tempo. Existiam somente  duas casas que estão lá até hoje, uma na subida da Av. Mário Werneck e a outra no final de uma rua que chamávamos de lisinha, pois era totalmente plana.
Até o bairro eu ia guiando para não sofrermos a angústia de sermos presos numa blitz. E lá, cada um por sua vez, subíamos e descíamos aquelas ladeiras, parávamos no único sinal do bairro para aprender a arrancar, fazíamos balizas com os restos das tábuas das construções já em andamento, enfim, era um aprendizado metódico, com tudo que mandava a lei da AUTO ESCOLA BRANDÃO.
Lembro-me de que na época eu tinha um Mercedes 250 branco, 1969, quatro portas, uma beleza, mas os meninos achavam muito careta. Argumentavam:  Este carro é muito antigo, pai, e muito difícil de guiar. É  grande, tem o câmbio no volante, parece que somos os seus motoristas levando o velho pra passear. Por favor, pai, compre um carro mais moderno, de jovem, mais novo. Você vai gostar, temos certeza!
Concordei com eles, pois a curtição era só minha e resolvi atendê-los.
R a d i c a l m e n t e. Vendi o carrão e comprei um Escort XR3, azul metálico, conversível. Um carro de boy, com certeza, e os meus cabelos já começavam a esbranquiçar nas têmporas. Só queria ver a cara deles... que pularam de alegria.
Assim, uns meses depois, levávamos três carros para o Buritis, o da Carminha, um FIAT Prêmio prata, novo, o meu Escort e mais um FIAT Oggi branquinho muito legal que havia comprado pra eles! Era um programão para a manhã de domingo. Conversávamos muito, eu sabia das novidades da semana deles no Loyola, contava algum fato interessante  do meu trabalho e, depois da choferagem, parávamos num posto de gasolina no Bairro São Bento, no alto da Raja, para lavar os carros.  Lembro-me com muita saudade dessa ótima convivência com os rapazes, o Pedro, 17 e o Frederico, 16.
Nossos momentos juntos eram tão bons, que passei a convidá-los, também, para um bate papo, regado a chope, nas manhãs de sábado. 
Naquela atribulada vida de funcionário público, aspirante a empresário de propaganda, sem tempo pra nada, havia conseguido um tempinho para conviver com eles. Assim, aos sábados e domingos, pela manhã, desfrutava da adorável companhia dos dois.
Havia um bar na Rua Alagoas, o Trianon, onde gostávamos muito de ir, pois serviam, além de “um chopes” bem tirado,- eu não perco o sotaque paulista,- serviam uns tira-gostos excelentes. Tomávamos alguns, eu na tirada tipo carioca, meio escuro/meio claro, comíamos e conversávamos bastante. Nesta época cheguei até a criar um Beer blend RB, que mistura 2/3 da  cerveja Antarctica Sub-Zero e 1/3 da cerveja escura Xingu. Adotei esta fórmula que recomendo para os cervejeiros.  É o drinque oficial da Toca.
E numa daquelas tardes, parece que a gente vai ficando mais confiante e  com isto meio abusado, falei com o Pedro: Pedrão, você vai guiando pra casa que eu quero ver como é a sua performance na rua, com um trânsito normal.
Na época nem se cogitava sobre os bafômetros...
Saímos lépidos do botequim, capota aberta, cabelos ao vento, demos uma volta e subimos a Av. Álvares Cabral em direção à Raja. No creo em brujas, pero...
No último quarteirão da Avenida com Olegário Maciel, uma blitz enorme. Gritei: Pedro, troque comigo de lugar que eu vou tentar um truque. Abri a porta do carro e fui mexer em alguma coisa no porta-malas pra ganhar tempo pra pensar, enquanto o Pedro passava para o banco ao lado do motorista. Fiquei mexendo no porta-malas, o inspetor aproximou-se e falou: Eu vi que não era o senhor que estava guiando, era o menino. Ele tem carteira? Disse que não e ele pediu a minha e os documentos do carro.  Não adiantava inventar nada. Calmamente, ele pediu que o acompanhássemos até o ônibus. O Frederico foi junto. Assentamo-nos, já presos, e ainda tentei argumentar:  “Inspetor, eu sou advogado, funcionário do Governo, tinha tomado umas e pedi ao meu filho pra levar o carro, ele guia bem,” etc. e tal. Ele falou sem olhar pra mim: Estou vendo que o senhor é gente boa, mas tá errado. Olha só, quando o senhor tirou a carteira de motorista eu nem tinha nascido! O senhor não devia ter feito isto: foi barba, cabelo e bigode.  Eu vou multar, recolher sua habilitação e guinchar o carro.
Arrasados, estávamos nos preparando para descer do ônibus quando apareceu a Carminha na porta e perguntou: O que vocês estão fazendo aí?
Com aquela cara de cachorro que caiu do caminhão de mudanças falei ao inspetor que aquela era a minha mulher e perguntei se ela poderia levar o carro, tal e coisa e coisa e tal. A contra gosto ele concordou, nos devolveu o documento do Escort e fomos embora.
Ficamos tão sem graça e humildes que resolvemos fechar a capota do Escort.
A Carminha, então, contou-nos que ela estava voltando para casa a pé e que nos viu dentro do ônibus com aquela cara de infratores arrependidos.
Assim, escapamos por um triz...
Belo Horizonte, fevereiro/2012

FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS
Mais emocionante que a tristeza de um passado é sua alegria perdida. Arnaldo Jabor

sábado, 18 de fevereiro de 2012

OS CARNAVAIS DA MINHA VIDA

O Carnaval me traz muitas lembranças. Por sorte, mudamos para diversos lugares e fomos experimentando as mais variadas comemorações de Momo pelo Brasil afora. A primeira, Lúcia e eu, ainda muito pequenos, pulamos no Rio de Janeiro. Morávamos numa pensão da Rua Constante Ramos, em Copacabana, creio o ponto mais animado da folia carioca na época, mas não me lembro das escolas de samba. Já, conforme relato da D. Zica, mulher do grande Cartola, na madrugada desta sexta-feira, na Globonews, as escolas existiam, mas desfilavam apenas nos seus próprios bairros: Estácio, Estação Primeira e outros. Ainda, segundo ela, a Mangueira foi fundada em 1927. O que não existia era o Sambódromo, é lógico - invenção do Governador Leonel Brizzola que  deixou, junto com o arquiteto Oscar Niemeyer, uma obra construída para servir de palco para atrair turistas, principalmente internacionais, além de dar oportunidade e conforto ao povo carioca para assistirem ao maior espetáculo popular da terra.
Naqueles anos 1943, Lúcia e eu pulamos sem qualquer entusiasmo e de mãos dadas com a mamãe, pelas animadas ruas de Copacabana.
De lá, para Ijuí e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, de onde não me lembro de qualquer festa carnavalesca e nada de nada mesmo. Talvez, por causa do auge da Segunda Grande Guerra Mundial, que inibia qualquer festa ou manifestação de alegria.
No meio do caminho, uma festinha infantil no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, a Lúcia de baiana e eu de marinheiro.
Num átimo, fomos morar em São Paulo onde conhecemos o Carnaval de raspão, só muito longe da nossa casa em Pinheiros. Lá, o Carnaval era periférico, quase não se ouvia o som dos tamborins e dos pandeiros.
Lembro-me só de um, que fomos passar em Santos para inaugurar o carrão conversível do pai do Zezé e do Ná, um Chevrolet 1954 verde metálico, capota de lona branca, dilacerada pelos foliões bissextos, no Carnaval santista. Já contei essa história em detalhes, numa outra crônica, publicada aqui no ano passado. Lembro-me, ainda, de uns carnavais no Clube Pinheiros, nos salões do aeroporto de Congonhas, num clube de Santo Amaro do qual não me lembro o nome, todos em São Paulo.
Mais um breve espaço de tempo em BH sem Carnaval e chegamos em Ribeirão Preto, onde não vivi nenhuma folia do Momo, pois sempre aproveitava os feriados para vir namorar uma mineira que não gostava da farra. Ou seja, sem lenço, sem documento e sem folia.
Nos Estados Unidos, fui a uma festa pré-carnavalesca em New York, nos amplos salões do Hotel Paramount, animado por uma banda do maestro Booker Pitman, que tocava clarineta. Sua filha, Eliana, cantava e alegrava os brasileiros perdidos na grande metrópole. Foi uma festa e tanto! Muito lança-perfume Rodouro, cervejas Budwiser, Jackie Daniels e Scotch Whisky, que me deixaram de ressaca por uns três dias, isolado e jogado numa cama de molas do Paramount.
Mais uma vez, Belo Horizonte, e desta vez, pra ficar. E, de lá pra cá, só tive a oportunidade de saber sobre Carnaval neste ano, 2012, quando fui convidado, por amigos de um bloco, a compor uma música carnavalesca para comemorar os cinquenta gloriosos anos de folia da agremiação. Inspirado pelo grande Lamartine Babo, optei pela marchinha, que já está no estúdio, em fase de gravação. Se ficar legal, vou disponibilizá-la no You-Tube.
Belo Horizonte, fevereiro/2012

FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS            
“A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou, mais corretamente, de ser amado apesar daquilo que você é.” Victor Hugo (1802-1885)
Foto do carnaval no Google

domingo, 12 de fevereiro de 2012

PARIS E OS PONTOS CEGOS

Sobre o assunto “pontos cegos” lembrei-me de uma história acontecida conosco em Paris, no século passado. Estávamos muito excitados, pois seria a nossa primeira viagem à Europa. Compunham o grupo, o Ronald e a Marlene, idealizadores do passeio;
o Ricardo, irmão dele; o Márcio e a Beth, o Henrique e a Maria Ida, o Aloísio e a Maria Carmen, a Carminha e a irmã Sônia, e este escriba.
Foi assim. O Ronald apareceu com a oferta de passagens e estadia com tarifas baixíssimas que haviam sido oferecidas a ele, lá no Rio. Na época, ele ainda morava lá. A companhia aérea era a British Caledonian, que já não existe mais. Os hotéis, pode-se dizer, eram de poucas estrelas. Ficamos hospedados no Hotel Du Louvre, na época bem simples. Não tinha nem banheiro no quarto e as toalhas eram distribuídas num carrinho que a Maria Carmen chamava de automobile. Hoje é um luxuoso hotel, tradicional, e numa das melhores esquinas de Paris, no início da Avenue de l`Opera.
Arrumamos as malas, trocando ideias para enfrentar um frio de zero a dez graus, em pleno mês de janeiro, no agradável inverno europeu. Tudo era novidade para nós.  Os preparativos para a viagem foram excepcionais, afinal era a primeira para o Velho Mundo: cada um buscando a melhor sugestão, de acordo com o próprio interesse; lendo muito, conversando com outros, com Guides Michelin pra todo lado e reuniões diárias, cada dia na casa de um, para preparar tudo com cuidado.
O Luiz Gonzaga, amigo do Henrique/Maria Ida, muito criativo, então, recém-chegado de Paris, sabendo da nossa viagem, contou-lhes que havia escondido uma gárgula em determinado ponto do Caveaux dês Oubliettes, uma ruína da Segunda Guerra encravada numa igreja, a Saint Julien lê Pauvre, no Quartier Latin. Para provar que estivemos lá, teríamos que descobrir a estatueta e trazê-la de volta.
Era uma viagem rápida, uma semana em Londres e outra em Paris. O suficiente para abrir as portas europeias e nossas cabeças para nunca mais deixarmos de visitar aquelas maravilhas, pelo menos, uma vez por ano.
Em Londres, no modesto Kensington Hotel, hoje reformado e muito luxuoso, a um quarteirão do Hide Park, provamos da cerveja Ale quase quente, misturada com a Guinness, que os ingleses adoram. Ouvimos discursos no caixote dos inúmeros speakers corners lá espalhados, pregando suas doutrinas excêntricas, e ainda culminamos nossa presença numa apresentação da Dionne Warwick, no Royal Albert Hall. Uma verdadeira glória musical. Ah! Conhecemos também o famoso pub onde o Sherlock Holmes tomava seus goles, na Baker Street; percorremos a feirinha de antiguidades da Porto Belo Road e muito mais. Claro, tudo debaixo de uma chuva fina e envolvidos pelo fog, inevitáveis na capital inglesa.
Numa gelada manhã de domingo, voamos para Paris. Lá, entre os muitos passeios formidáveis - Tour Eiffel, Toulleries, Musée du Louvre, Av. dês Champs Elisées, L´Arc de Triomphe, Place du Tertre, Pigalle, restaurantes gregos e italianos no Cinquième -, o Aloísio e a Maria Carmen nos convidaram para assistir à apresentação de uma orquestra sinfônica no teatro da Ópera. Os ingressos de última hora sempre são muito difíceis, mas eles decidiram arriscar porque era um concerto wagneriano, portanto, imperdível. Chegaram à bilheteria e foram informados de que só havia assentos aveugle. Marinheiros de primeira viagem e não acostumados às platéias dos grandes concertos, os dois acharam até razoável a venda de ingressos mais baratos para os cegos. E como eram os únicos que restavam, perguntaram se poderiam comprá-los e a mocinha, muito solícita, disse que sim, lógico, e que iriam adorar a apresentação. Assim mesmo, sentados atrás de uma parede e sem ver o palco, foi uma delícia ouvir Wagner, em Paris, ao som da magnífica orquestra, se ainda me lembro, sob a regência de um maestro austríaco.
Com essa analogia maluca, excêntrica nos tempos e nos lugares, fui provocado pelos comentários correntes na imprensa local sobre os “pontos cegos” do Estádio Independência. Creio que, mesmo com um bom rádio, é impossível ir-se ao campo de futebol sem ver a partida. Será?
E a gárgula voltou para Belo Horizonte, sã e salva.
Belo Horizonte, fevereiro/2012.

FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS
Il n’y a qu’une antistrophe entre femme folle `a la messe et femme molle `a la fesse.
François Rabelais

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012



EMULSÃO DE SCOTT

Vinha andando distraído pela rua e dei de cara com um pôster muito antigo de um homem carregando um peixe enorme nas costas. Era a propaganda da Emulsão de Scott que ficava afixada nas entradas das farmácias nas décadas de 1940-50.
Esse complexo vitamínico infernizou nossa vida de crianças em Porto Alegre e Ijuí, quando a mamãe nos forçava a beber, a Lúcia e eu, uma colher daquele óleo com gosto de peixe estragado. Era horrível, mas – diziam -, fortificava e deixava as crianças imunizadas contra todas as doenças infantis: sarampo, catapora, gripes, resfriados, bronquite e asma. Um fenômeno da medicina da época.
Essa visão do pôster me fez lembrar, ainda, de um caso que um amigo me contou. Na breve estada dele no bairro Floresta em Belo Horizonte, casa dos pais, onde, menino levado, vivia trepando em árvores, jogando futebol de bola de meia na rua, entre bondes e algumas baratinhas Ford. Briguento e invocado, vivia provocando os vizinhos para uma briguinha. Batia nos meninos, mas depois sempre apanhava da mãe, muito brava, que batia até dizer chega. Tendo motivo ou não – disse ele -, tomava uns bofetes da mãe, que não sabia por que batia, mas ele sabia por que apanhava. Atitudes comuns nas famílias numerosas daqueles tempos. A educação era na marra mesmo, para quietar os meninos levados.
Além da sua rotina caseira diurna, uma vez ainda teve que procurar pelo pai que havia sumido de casa, depois do trabalho. Encontrou-o afogando as mágoas com amigos, num boteco, lá no bairro mesmo. Mas, distraído, o velho, havia tomado tantas que estava perdido e não sabia mais o rumo de casa. Não teve dúvidas, jogou o paizão nas costas e  levou-o para casa, mais ou menos feito o peixe no cartaz da Emulsão de Scott. O pai dele era um homem alto, talvez um metro e noventa, cara de índio xavante, cabelo liso e olhos vivos, sempre de terno azul marinho e gravata preta, uniforme da Central do Brasil, onde trabalhava, além de poeta bissexto. Deve ter sido muito difícil ajeitar o corpanzil do velho nas costas.
Assim, ele passou uma meninice sui generis, estudando em colégio de abastados, o Loyola, e dividindo o arroz com feijão, batata frita e os pedaços da galinha catada no quintal, com os irmãos mais velhos e mais exigentes. Era uma vida dura!
Quando se fala do pai de alguém, vem logo a lembrança do pai da gente. Numa das visitas do papai a Belo Horizonte, fui vê-lo no pequeno apartamento que a mamãe morava, na Rua Estados Unidos, no Sion. Ao me abrir a porta, mamãe falou: Chii, Roberto, seu pai ainda está dormindo.Chegou aqui ontem à noite meio tonto e continuou bebendo sem parar. Tomou o maior pileque de uma bebida esquisita e foi dormir. Acho que desmaiou.
Com essa história na cabeça, fui acordá-lo. O quarto, todo fechado, cheirava fortemente a álcool e no criado-mudo uma garrafa de “Fogo Paulista”, uma aguardente fortíssima que eu não conhecia, nem dos tempos da dureza completa, quando estudante. Sentei-me ao lado da cama e o cutuquei. “Bom-dia, papai.” Ele abriu um olho só e com o rosto todo amarrotado respondeu: “Estou ótimo!” Sentou na cama, pegou a tal garrafa de cachaça e tomou um gole. No bico. Aí, falei: “Você não acha que está bebendo muito, papai? Já acordou nessa brasa e ainda toma essa porcaria de novo? São dez horas da manhã, papai!...” Ele me olhou firmemente nos olhos e disse como numa sentença: “Você quer saber, Roberto, eu acho que não estou bebendo é nada. Isto aqui é só um aperitivo para o que eu ainda vou beber hoje.” Conversamos um pouco e me convidou para acompanhá-lo até o bar da esquina para comprar uma nova garrafa.
O professor Brandão não aceitava qualquer crítica ou comentário a respeito dele. Assim, calmamente, o acompanhei até o botequim e, lá mesmo, tomamos uma cerveja para começar o dia. Entrei na dele, direto. Ao nosso jeito, íamos promovendo a nossa felicidade. A vida é isso aí.
Esses nossos pais... Bonheur pour nous!
Roberto H. Brandão- dezembro 2010


FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS
Só as pessoas sem imaginação não conseguem encontrar um bom motivo para beber champanhe. Oscar Wilde