terça-feira, 30 de agosto de 2016

PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A cidade de Quito, capital do Equador, está a 2.850 m do nível do mar. Esta altura é enorme, quando sabemos que o ponto mais alto do Brasil, o Pico do Itatiaiuçu, está a 2.790m. É muita coisa.
Estou falando nisto porque a Seleção Brasileira enfrentará a seleção equatoriana esta semana num estádio daquela cidade.
Quando os comentaristas esportivos tratam do assunto, eles sempre se referem à dificuldade de locomoção dos jogadores naquelas grandes alturas, bem como, na velocidade da bola que, com maior pressão atmosférica, toma rumos diferentes dos que os craques gostariam que tomasse. É uma dificuldade a mais para a jovem equipe acostumada a jogar na maioria das vezes ao nível do mar.
Os jogos em La Paz, na Bolívia, também, causam o mesmo tipo de sensação com a pressão atmosférica, pois está localizada num platô ainda mais alto, a 3.660 m..
Lembro-me de que, quando desembarquei em Quito, senti um peso na cabeça e nos ombros, provocado pela pressão atmosférica. Diferente do que ocorre aqui. Na rua, por exemplo - para nós de Belo Horizonte a 850 m de altura -, a diferença é de mais de 2.000 m, uma loucura! No meio daquela visita, quando tive a oportunidade de participar de um seminário de desenvolvimento internacional, ainda pude ficar com um pé no hemisfério sul e outro no hemisfério norte. A linha do Equador passa, justamente, a poucos quilômetros da cidade. É um sítio interessante onde foi erigido um monumento exatamente naquele quadrante do planeta.
Vamos acompanhar a movimentação dos nossos jogadores e da bola para ver se percebemos essa diferença atmosférica.
E que vença a Seleção Brasileira!
FRASES. PENSAMENTOS E AFORISMOS
“Não quero saber de suas leis, quero saber de seus intérpretes.” Martin Luther King