O GAVIÃO E O GRIPEN
Na varanda da casa do Zuza, em
frente a uma reserva verde especial do Ministério da Agricultura, em plena zona
sul de Belo Horizonte, enxerguei um pássaro, tamanho médio, subindo sem bater
asas. Logo lhe chamei a atenção para a imagem e ele, conhecedor dos planos
aéreos, explicou ser um gavião em corrente ascendente de vento, que deveria
levá-lo às alturas. De fato, naquela subida em círculos, a ave foi sumindo sem
fazer força. Era como uma pluma ao sabor do vento.
Subitamente, nós a vimos mergulhar
como uma flecha e entrar no meio das frondosas árvores até desaparecer.
Imaginamos que teria visto alguma coisa comível. O ângulo da descida foi
incrível: asas coladas ao corpo à semelhança de um Gripen, aquele jato supersônico comprado da Suécia e colocado a serviço
da Força Aérea Brasileira.
Gavião é o nome
popular dado a várias espécies de aves falconiformes pertencentes às famílias accipitridae e falconidae, em particular dos gêneros leucopternis, buteo e buteogallus. De hábitos diurnos, o gavião-real tem
uma visão privilegiada, com uma resolução oito vezes maior que a do ser humano. Um
super caçador!
O Gripen pertence a uma
nova geração de aviões de combate, multifuncionais e altamente ágil, concebido
para realizar uma ampla gama de missões operacionais. O layout aerodinâmico avançado do Gripen combina uma asa delta com o
estilo canard, e faz uso extensivo de
materiais avançados e técnicas de construção. Para
reduzir peso e maior durabilidade de cerca de 20% em peso da estrutura da
célula é fabricado a partir de materiais compostos de fibra de carbono. Um super caça!