PALÁCIO DAS ARTES
Num determinado dia, o meu chefe, Dr. Roberto Lúcio Rocha Brant, então
secretário-adjunto de Planejamento e Coordenação Geral do Governo do Estado de
Minas Gerais, encarregou-me de criar juridicamente uma empresa que seria a
responsável pela instalação e funcionamento de um espaço cultural, então,
recém-construído no Parque Municipal de Belo Horizonte. O responsável pelo briefing seria o Dr. Pery Rocha França,
que, em seguida, assumiria a gestão daquele centro cultural. Estava nascendo ali,
a empresa que ficaria encarregada da gestão do Palácio das Artes.
Como assessor-jurídico daquela Secretaria e muito honrado com a
missão, dediquei-me ao estudo e conhecimento do assunto do que havia no Brasil
referente ao assunto. Não eram muitos os exemplos: o Teatro Amazonas, os
Teatros Municipais de São Paulo, Rio de Janeiro e Ribeirão Preto/SP, cujas
estruturas se encaixavam de alguma forma naquele extraordinário projeto
arquitetônico do mestre Oscar Niemeyer.
Programei uma visita àqueles lugares para conhecer suas origens,
seu embasamento jurídico, suas instalações, equipamentos e pessoal encarregado
dos serviços.
Daquele conjunto de informações, montei um projeto de lei para
criação de uma fundação, que seria, então, encaminhado para aprovação na Assembleia
Legislativa do Estado de Minas Gerais, denominado Fundação Clóvis Salgado, em
reconhecimento a um tradicional promotor da cultura mineira durante anos.
E lá se vão quarenta e cinco anos, como divulga hoje a propaganda
daquele formidável espaço no coração de Belo Horizonte.
Vida longa à Fundação Clóvis Salgado!
Foto Google
FRASES, PENSAMENTOS E
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“Só os canalhas precisam de uma ideologia que os absolva na
justiça.” Nelson Rodrigues