sábado, 15 de novembro de 2014

BELO HORIZONTE INTERNACIONAL
Em Monteagle, no Tenessee-EUA, participei de um seminário sobre relacionamento internacional, onde pude viver exatamente como os moradores do país/colônia da Inglaterra, naquela região fortemente influenciada pelos imigrantes franceses.
Foi uma temporada ótima onde, levando o violão pra todo lado, relembrei um cem número de country & folk songs, amparado por um coral de gringos entusiasmados com as músicas lendárias das suas terras. O monitor do grupo, Jim Christie, também violonista, fazia os solos nas cordas de aço da sua potente guitar.
Monteagle é uma hospedagem próxima a Nashville, capital do estado, finamente restaurada e mantida nos padrões do final do século XIX por uma população de pouco mais de trezentas pessoas que cuidam da belíssima casa e da enorme área do seu entorno, com campos de pastagem para cavalos da raça quarter horse - em português: quarto de milha -, e com diversas nascentes de água pura e cristalina. Um lugar tranquilíssimo e reparador das energias para aqueles que vivem estressados com a vida nas grandes cidades. Para nós, bolsistas do grupo Fellows II, patrocinado pela Kellogg Foundation e organizado pelos Partners of the Americas, um excelente cenário para a prática da convivência internacional. Dos quarenta participantes, vinte eram americanos de diferentes estados e nós, latino-americanos,  estávamos representados por dois brasileiros - o Hélio e eu -, dois jamaicanos, Del Roy e Wilbert, um paraguaio, Flaviano, três mexicanos, Pilar, Fausto e Miguel, uma boliviana,  Martha, um costariquenho, Bernal, dois equatorianos, Eduardo e Gilda, uma salvadorenha, Helena Margarita, um de Belize, Victor, uma das ilhas St. Vincent, Nelcia e dois da Colômbia, Luis Carlos e Luis Alberto.
O projeto que apresentei para concorrer como bolsista era composto de uma série de ações necessárias ao lançamento de Belo Horizonte como local ideal para a realização de congressos e feiras. Primeiro, devido a sua ótima localização no centro do eixo Rio/São Paulo/Brasília; depois, devido ao clima temperado em grande parte do ano, e ainda a facilidade de hospedagem com bom volume numa rede hoteleira central e bem próxima do pioneiro Minascentro, o seu centro de convenções.
Esse projeto fazia parte das ações por mim desenvolvidas para a PROMINAS, que administrava o Minascentro e onde eu trabalhava.
Levei comigo um impresso trilíngue - português/inglês/espanhol, para distribuição e promovi uma palestra com o título “Belo Horizonte Internacional”. Tenho certeza de que aquela foi a primeira e ainda tímida manifestação com esse propósito, lançada por nós em 1986, mas que evoluiu e colocou a cidade posição muito bem cotada no mercado internacional, pois o Minascentro mantém até hoje um calendário de ocupação permanente, fechado para os próximos anos.
Belo Horizonte, novembro/2014.
FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS

A poesia é o mel da palavra. Manoel de Barros