terça-feira, 24 de setembro de 2013

 
 MANHÃ DE AUTÓGRAFOS
Domingo, 22 de setembro de 2013, foi o dia em que tive a oportunidade de viver uma das maiores emoções da minha vida. Convidado pelo meu colega de livro - na antologia Novos Contistas Mineiros, publicada em 1997 -, o psiquiatra e escritor, Ronaldo Simões Coelho, para escrever um conto infantil, para a campanha Livro de Graça na Praça, a princípio fiquei assustado. Depois me animei com o novo desafio e topei a parada. E, nesta aventura, vivi um domingo de muita alegria e realização.
Talvez tenha autografado mais de duzentos livros para uma criançada animada com a leitura da forma tradicional: folheando o livro mesmo. Com os pais, avôs e avós, eles se postaram, pacientemente, numa fila que ia da Praça da Liberdade até o Palácio dos Despachos, das nove da manhã até às duas e meia da tarde. Que prêmio, que felicidade! - comentei com o Ronaldo.
Os meninos e meninas passavam pela mesa de autógrafos com seus livrinhos na mão, anunciando “Meu nome é...” Acho que o nome mais ouvido foi Gabriel. E muitos Pedros, Stephanis, Natálias (também com th), Daniéis, Rafaéis (também com ph), Marianas, Anas (com um ou dois enes), Isabelas (com s, com z, com um ou dois ll), Luísas (com s e com z), mas poucos Luíses, nenhum Ronald, e dezenas de nomes diferentes como Sthevam, Vasigton, Kevenn, dois únicos Josés, um Carlos e o Maria - meu colega da Epamig – e mais Juan, Valentim, Ethan. Nenhuma simplesmente Maria; uma Lúcia e ainda diversas Eduardas, Lívias, Níveas, Carolinas, Maíras, Thaíses (também sem th) e Jaquelines.
Eram momentos de glória quando os pequenos pediam o meu autógrafo. E eu aproveitava para instigá-los a ler e depois contar aos pais qual a melhor história daquela edição de autores diversos, a mais gozada, a mais doida, enfim eu ia dando qualquer outra sugestão para que lessem mesmo.
Num determinado momento, apareceu uma jornalista e me pediu uma entrevista. Claro, você quer saber o quê? Pergunta e resposta óbvias: O que o senhor acha da promoção Livro de Graça na Praça? Tudo, respondi. É a melhor maneira de levar essa meninada a buscar o livro e mantê-lo vivo, entendendo que folhear um livro é muito mais prazeroso do que teclar no computador. O livro é vivo, caminha com você. Abre e fecha quando você quer e, a cada página, traz uma surpresa e uma nova emoção.
Assim, não me canso de repetir, sem pieguice, que foi um dos melhores dias da minha vida.
Fico imaginando agora a criançada entretida com as belas histórias dos meus outros 23 companheiros do livro “Porcós, Pulgos e Fogo-Apagous”, a décima primeira edição da campanha do Livro de Graça na Praça.
Belo Horizonte, setembro/2013.
 
FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS
A mente que se abre para uma nova ideia jamais voltará ao tamanho original. Albert Einstein