domingo, 29 de março de 2015

AVE MÚSICOS! Saudades do Zé.
Hoje faço uma homenagem a um grupo de pessoas que considero estar além da capacidade normal dos homens: os músicos.
O canal Arte 1apresentou uma reportagem sobre a gravação de um CD do jovem pianista chinês, Lang Lang, com a Orquestra Filarmônica de Berlim, regida pelo maestro Simon Rattle. Eles estavam gravando duas obras primas de dois autores do século XX, Béla Bartók, compositor húngaro, e Serguei Prokofiev, compositor russo.
No meu entendimento, os músicos são uma classe de humanos diferenciados; eles se entendem em qualquer língua. E essa diferença dos demais mortais já começa com a leitura de outra língua, a das partituras.  A condução do maestro faz com que todos tirem de seus instrumentos o mais puro e sonoro resultado. A orquestra completa traduz um entendimento perfeito entre os seus componentes, desde o tocador de timbales até o solista do mais sofisticado dos instrumentos, talvez, o piano.
A minha homenagem se estende também ao afinador de instrumentos, pois o requinte do seu trabalho e a acuidade perfeita de seus sentidos é o seu diferencial. Assim como os engenheiros e técnicos de som, também incluídos nessa categoria. Sem a sensibilidade e o apuro de sua atuação, não teríamos, no caso dessa gravação em Berlim, por exemplo, a chance de apreciar obras imortais como o Concerto nº2 para piano e orquestra do húngaro Béla Bartók ou o Concerto nº3 em sol maior, do russo Prokofiev. Estes extraordinários músicos do século passado viveram e passaram por todas as agruras e felicidades que todos nós passamos, mas conseguiram deixar uma herança indelével e definitiva de suas genialidades. 
O CD do chinês Lang Lang é uma obra-prima que deve constar de nossas discotecas.
Na condição de músico amador, aproveito para agradecer aos colegas de todas as classes e categorias de envolvimento musical, pelo que estão deixando àqueles que conseguem entendê-los e valorizá-los. Deus os abençoe!
FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS
"Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito." Clarice Lispector