UMA VIAGEM INUSITADA
Alanderson
entusiasmou-se e convidou a esposa Euzérbia para viajarem ao Rio de Janeiro no
fim de semana. Fizeram contas, conferiram o saldo bancário e,
animados, resolveram convidar o amigo Claudiomir e a esposa Anaximandra para acompanhá-los.
Também
entusiamado, o casal perguntou se poderia levar a filha Estelza, o
filho Edwander, e dois amiguinhos dele, o Hildeviro e a Jacquelaine.
Concordaram e confirmaram a reserva de hotel que Alanderson já havia feito com
Lindovaldo, um velho gerente, seu amigo.
Ele já havia
passado uma temporada naquele hotel com a mulher e outro casal de amigos, o
Corbiniano e a Gecineide, quando lá se encontraram coincidentemente com outros
colegas de faculdade e suas respectivas famílias: Uetslander e Neucida,
Warmillon e Urquiza, também com o filho
Teofânio, a mulher Sheislane junto com os netos Jullyadson e Irandhir e a filha
Thabata, todos animadíssimos para aquele divertido passeio.
Viagem acertada,
providências tomadas, chegou o dia. Pegaram um táxi com um falante motorista de
sotaque nordestino e de nome Gessiwilliam e rumaram para o aeroporto bem cedo
para pegar o primeiro voo, cujo comandante Overlândio, amigo de Alanderson,
havia recomendado, pois voaria com a tripulação formada pelo co-piloto
Gilvandro e as aeromoças Krislainia e
Maryângeli, ajudadas pelo comissário de bordo Sanderley. Gente muito fina,
disse ele.
Durante o voo
transcorreu tudo bem, porém, Alanderson e Euzérbia tiveram que se assentar em
poltronas separadas pois as poltronas haviam sido marcadas em duplicidade.
Conversa vai,
conversa vem, ele soube que seus vizinhos de poltrona eram Robérison e
Nelinilse, que estavam voltando para o Rio depois de uns dias em BH. O filho
deles Wanderlan estava na poltrona de trás, com a babá Nilcedes. Já os vizinhos dela eram o simpático casal
Marinaldo e Elizonar, com a filha Cleomilda, bebê de colo.
Voo com céu de
brigadeiro. O desembarque foi alegre, apenas com uma pequena surpresa: uma das
malas não havia chegado, porém o prestativo Steférsion, da companhia aérea,
resolveu o problema em segundos.
O motorista da
van, Joelcyrley, acomodou logo toda a bagagem, todos os amigos e mais dois
novos passageiros, o casal Gizlayde e Francileudo, que seguiram com eles pelo
aterro até Copacabana.
Com um sol de
rachar, chegaram ao hotel cujo prestativo porteiro, Adirley, os recebeu de
braços abertos. Não quiseram perder tempo e correram à lojinha do hotel para
completarem o guarda-roupa com biquínis e sungas. Foram atendidos pela
vendedora Claudisséia.
Em minutos, de
mãos dadas, a turma atravessou a Av. Atlântica,
sob o olhar
atento do inspetor de trânsito Whailson, para se abrigar na barraca oferecida
pelo hotel.
Assim,
prenunciava-se uma bela temporada.
Belo Horizonte,
junho/2015.
rhbrandao@gmail.com
FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS
Si nada nos salva
de la muerte, que el amor nos salve de la vida. Pablo Neruda