HISTÓRIAS ESPORTIVAS
Numa conversa domingueira com
meu primo Maurício e embalados pela vitória do América durante a semana,
começamos a relatar um para o outro, nossas experiências esportivas, ele, como
jogador de futebol do América e eu, como jogador de basquete do Ginásio Castro
Alves, como sócio-atleta do Clube Pinheiros e como fundador/jogador do Ocara
Basquete Clube, durante a década de 1950 na capital de São Paulo.
Éramos cinco amigos e colegas
tão fanáticos que jogávamos todos os dias da semana no Ginásio e no Clube e nos
fins de semana contra os times da periferia da cidade. Esta é a fase mais
divertida da história.
O Jalil e o Pega-Balão, ala e
pivô, o Cláudio, o Pick e eu como armadores, formávamos uma equipe bem
competitiva para os torneios amadores que corriam pela cidade à época e nos
metíamos em tudo.
Durante os jogos da semana no
Ginásio e no Clube, os jogos eram normais, digo, ocorriam sem qualquer
novidade, mas, nos fins de semana, em diferentes bairros, a coisa fervia.
É simples. Quando chegam
novatos no bairro, todo mundo fica de orelha em pé. E conosco não era
diferente. Os cinco forasteiros, caras novas na praça, bonitões e sarados, a
meninada ficava assanhada. Algumas vezes ganhávamos o jogo e perdíamos no
braço, noutras, perdíamos no jogo e no braço, enfim, nunca conseguimos vitórias
completas.
E a nossa turma tinha alguns
truques. A linha de frente, tanto no jogo como na briga, era formada pelos
pivôs, Jalil, 1,85 m
e Pega-Balão, 1,90 m ,
que recebiam a turba revoltada de frente. Aguardavam os ciumentos olhando de frente
e de cima, naquele tempo eles eram muito altos, com o olhar fixado nos incautos,
deferiam-lhes uma cabeçada no alto do nariz que derrubava qualquer touro. Nariz
quebrado é tombo certo.
E nós, baixinhos com menos de
1,80 m ,
atacávamos o restante dos valentes com pontapés, socos e chutes até nocauteá-los
para conseguirmos fugir. Fugir mesmo, é lógico, senão, seríamos massacrados. Foi
uma época gloriosa!
Na próxima, as histórias do
Maurício nos campos de futebol e as histórias são diferentes.
Aguardem!
(Foto Google)
FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS
Mulheres são
como saquinhos de chá. Você nunca sabe o quanto elas são fortes até colocá-las
na água quente. Eleanor Roosevelt