REFÉNS DE DOIS INSETOS E DE UM BACILO
Em pleno século XXI, com o “Curiosity” varrendo a superfície de Marte e monitorado aqui da Terra pela NASA; depois do homem ter pisado na Lua por seis vezes; depois da descoberta da vacina Sabin, que acabou com a poliomielite no planeta; depois do advento dos biocombustíveis que pretendem acabar com a hegemonia do petróleo no planeta; e até da descoberta de jazidas de petróleo a quilômetros de profundidade nos oceanos - para citar somente apenas alguns dos inúmeros grandes feitos da ciência contemporânea -, aparecem um mosquitinho, uma diminuta mosca e um micróbio para, perigosamente, assolarem a vida nesta ex-pacata cidade de Belo Horizonte. É incrível como estes bichinhos e um bacilo conseguem perturbar o equilíbrio vivencial dos seres humanos com suas ações pontuais destruidoras.
O fantasma da dengue - inoculada no corpo através de uma picada de mosquito -, passou a conviver conosco, com o aparecimento do temido aedes egypti que, só na Região Metropolitana de BH, mobiliza uma população de mais de três milhões de pessoas, que passam a seguir, rigorosamente, as instruções das agências de saúde particulares e governamentais.
E agora o redivivo Bacilo de Koch, ou Mycobacterium tuberculosis, agressivo micróbio que transmite a tuberculose, doença que ceifou vidas de importantes figuras durante décadas, principalmente, de artistas e músicos de vida mais desregrada, resolveu também dar as caras por aqui. Eles estão ameaçando as nossas vidas.
Já, a singhiela simplex, tratada popularmente como a mosca-branca, ameaça a integridade dos fícus centenários, plantados decorativamente em avenidas hoje simbólicas da denominada “Cidade Jardim”, está colocando em risco a exuberante natureza que nos abriga e protege. A mosca-branca deposita um fungo, o Lasiodiplodia theobromae, que é o causador de doenças em diversas espécies de plantas. Foi como nos anos 1960 quando os Amintinhas, mosquinhas pretas também conhecidas como gynaikothrips ficorum, provocaram a derrubada de todas as árvores da então não menos exuberante Av. Afonso Pena, símbolo e cartão postal de Belo Horizonte, desde os anos 1920. Cuidado! Esses bichinhos de nomes estranhos estão ameaçando a nossa vida e a natureza ao nosso redor.
Belo Horizonte, abril de 2013.
FRASES, PENSAMENTOS E AFORISMOS
Se você quer que se diga peça a um homem, se você quer se faça peça a uma mulher.
Margaret Tatcher
foto Google
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